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A Copa das Confederações da FIFA já produziu alguns momentos memoráveis desde que foi criada em 1992. Entre eles estão algumas surpresas, como a vitória da Austrália sobre a então campeã mundial e europeia França em 2001 e a histórica derrota da Espanha diante dos Estados Unidos na edição 2009.

Tampouco é possível esquecer o baile que Ronaldo e Romário comandaram com três gols cada na decisão de 1997, em que o Brasil atropelou os Socceroos por 6 a 0, assim como o triunfo por 4 a 3 do México de Cuauhtémoc Blanco sobre a seleção canarinho na eletrizante final da edição seguinte e a goleada por 4 a 1 construída por Cicinho, Kaká, Ronaldinho e Adriano contra a arquirrival Argentina na disputa pelo caneco em 2005. Além da alegria de ver a ginga desconcertante de Jay Jay Okocha em 1995 e o surgimento, dois anos depois, do menino Denílson, com seus dribles lépidos e acrobáticos.

Nada disso, porém, teria acontecido caso a edição experimental do torneio, disputada na Arábia Saudita por apenas quatro seleções, não tivesse tido tanto sucesso.

A Copa das Confederações foi designada como uma competição da FIFA em dezembro de 1997,quando foi realizada em Riad, na Arábia Saudita. Antes disso, duas edições do torneio já haviam sido disputadas em Riad, em 1992 e 1995, ainda sob o nome de Campeonato Intercontinental, Copa Rei Fahad. A competição era organizada pela Federação Saudita de Futebol, e as suas estatísticas são geralmente consideradas pelos historiadores para fins estatísticos.

Em 1992, a Argentina, então campeã sul-americana, tornou-se a primeira seleção a vencer o torneio. Os argentinos levaram a Riad um time com astros do porte de Batistuta, Redondo, Caniggia e Simeone e levaram a taça após vencerem o país-sede na decisão, mesmo diante de uma torcida local bastante entusiasmada. Os outros dois participantes do torneio naquele ano foram Estados Unidos e Costa do Marfim.

Em 1995, seis seleções participaram, e quem levou a taça foi a Dinamarca, com grandes atuações dos irmãos Michael e Brian Laudrup na vitória sobre a Argentina na decisão. México e Nigéria chegaram às semifinais, enquanto Japão e Arábia Saudita foram eliminados após perderem os dois jogos da fase de grupos.

Em 1997, o Brasil carimbou com autoridade a sua conquista, que veio de forma impressionante. Um dos principais objetivos para a realização do torneio ficou evidente com a chegada da Austrália à final, diante dos então tetracampeões do mundo.

Em 1999, o México mereceu o título após ser um dos dois selecionados que terminaram a fase de grupos invictos. O fator local, é claro, pesou: em casa, o México não era vencido há 18 anos. O Brasil correspondeu às expectativas, levando ao torneio uma série de jovens jogadores fora de série.

A competição também testemunhou um padrão de grandes goleiros raramente visto em um único torneio, com arqueiros do nível de Keller (EUA), Campos (MEX), Dida (BRA) e Utting (NZL). Houve também algumas surpresas, como a Arábia Saudita, que se recuperou após sofrer 5 a 1 do México na estreia e chegou às semifinais depois de golear o Egito pelo mesmo placar, em um clássico do futebol árabe. Os Estados Unidos bateram a poderosa Alemanha e por pouco não chegaram à final, após perderem do México na prorrogação, com "gol de ouro" do artilheiro Blanco. A Nova Zelândia foi para casa feliz por encarar Alemanha e Estados Unidos de igual para igual.

No Coreia/Japão 2001, uma multidão de 65 mil pessoas viu a campeã do mundo França vencer os anfitriões japoneses na final por 1 a 0, ganhar o torneio e chegar à impressionante marca de três grandes títulos em um intervalo de apenas quatro anos. Mas os franceses tiveram de se segurar na defesa no segundo tempo, quando o Japão veio para cima em busca do empate.

Em 2003, a França, campeã europeia, sediou a Copa das Confederações da FIFA. Três estádios que receberam jogos da Copa do Mundo de 1998 foram as sedes: Lyon, Saint-Étienne e Paris/Saint-Denis. O Brasil voltou para casa mais cedo, ao cair ainda na fase de grupos em uma chave difícil, contra Camarões, Turquia e Estados Unidos. Os anfitriões, recuperados do mau desempenho no Mundial de 2002, foram campeões na sua chave. A Turquia consolidou o crescimento como uma potência do futebol mundial e por pouco não chegou à final da competição. O torneio foi ofuscado pela trágica morte do camaronês Marc-Vivien Foe. Os companheiros dele acabariam perdendo por um triz a emocionante final diante da também abalada França.

Apesar da ausência do supercraque e artilheiro Ronaldo na Copa das Confederações da FIFA 2005, o Brasil brilhou em uma grande final contra a rival Argentina, ganhando o título pela segunda vez na história. Adriano recebeu o merecido reconhecimento como um grande jogador, ganhando tanto a Bola de Ouro como a Chuteira de Ouro da adidas. Embora a derrota na decisão tenha sido dura para a Argentina, o desempenho e as qualidades demonstradas pelo craque Riquelme deixaram um claro sinal de que ótimos momentos ainda estavam por vir.

A competição também demonstrou que a Alemanha estava bem preparada para sediar a Copa do Mundo da FIFA 2006 e apresentou ao mundo um novo plantel — especialmente os promissores Podolski e Schweinsteiger — que, comandado pelo técnico e ídolo Jürgen Klinsmann, conquistou o terceiro lugar em uma emocionante prorrogação contra o México.

Em 2009, pela primeira vez na história, a Copa das Confederações da FIFA ocorreu em solo africano. A África do Sul provou ser capaz de sediar a Copa do Mundo da FIFA 2010 e, de forma impressionante, apresentou algumas das cidades-sede para o Mundial: Johanesburgo, Rustemburgo, Mangaung/Bloemfontein e Tshwane/Pretória. O emocionante torneio na África do Sul terminou com uma ótima final reunindo Brasil e Estados Unidos em Johanesburgo. Com uma vitória por 3 a 2, os brasileiros conquistaram a taça pela terceira vez.


Pesquisas realizadas por Sidney Barbosa da Silva.
Fontes: Arquivo www.campeoesdofutebol.com.br; e FIFA.com.
Página adicionada em 07/Abril/2013.