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Com a ingrata missão de vencer por pelo menos cinco gols de diferença, o Atlético-MG entrou em campo disposto, na verdade, a ter uma despedida digna da competição. Mas não conseguiu superar a série invicta do Cruzeiro nos clássicos, que já dura 12 partidas, sendo dez vitórias.

Nem mesmo a torcida atleticana acreditava na virada, o que fez a torcida cruzeirense ser ampla maioria entre os mais de 38 mil pagantes no Mineirão. E a comemoração do Cruzeiro nas arquibancadas do estádio começou antes mesmo do apito final do árbitro Leonardo Gaciba da Silva.

"É o meu primeiro título com a camisa do Cruzeiro. Espero que seja um ano vitorioso para a gente", comemorou o atacante Kléber, que foi no jogo deste domingo novamente o destaque do time. Enquanto isso, o presidente do clube, Zezé Perrella, dedicou o título ao técnico Adílson Batista.

Sem poder contar com dois importantes jogadores - o zagueiro Leonardo Silva e o volante Ramires, ambos suspensos -, Adilson Batista optou por poupar alguns titulares do Cruzeiro, pois tem jogo decisivo da Libertadores na próxima quinta-feira. Ele, contudo, iniciou com duas de suas peças principais: Wagner e Kléber.

O Atlético-MG até deu uma alegria para sua pequena torcida presente no Mineirão, logo aos 16 minutos de jogo, quando o atacante Éder Luís avançou e cruzou para a área. Aí, o volante Fabiano, que fazia sua estreia com a camisa atleticana, concluiu para o fundo das redes, fazendo 1 a 0.

Mas o Cruzeiro empatou pouco tempo depois. Num pênalti bobo cometido sobre o atacante Soares, Kléber bateu e marcou aos 21 minutos. O Atlético-MG manteve a pressão e chegou a fazer o segundo, já aos 43, mas o árbitro anulou o lance, apontando impedimento do atacante Diego Tardelli na jogada.

Ao final do primeiro tempo, o técnico Emerson Leão invadiu o gramado e descarregou palavrões contra a atuação do o trio de arbitragem, que precisou deixar o gramado protegido pela Polícia Militar. Por conta disso, ele foi expulso, dificultando ainda mais a situação do Atlético-MG na segunda etapa.

Aí, logo aos seis minutos do segundo tempo, Carlos Alberto fez falta em Wagner, recebeu o segundo cartão amarelo e também foi expulso, deixando o Atlético-MG com um jogador a menos. Depois disso, com o jogo mais truncado, o Cruzeiro tratou de administrar a enorme vantagem, esperando o tempo passar.

No final, confusão em campo. O zagueiro Welton Felipe, do Atlético-MG, perdeu a cabeça acertou um chute sem bola em Kléber, que, caído no chão, foi chutado pelo capitão atleticano Marcos. O árbitro não viu a agressão de Marcos, mas expulsou Welton Felipe e o atacante cruzeirense Wellington Paulista, que tomou as dores do companheiro.

FICHA TÉCNICA: Atlético-MG 1 x 1 Cruzeiro

Atlético-MG - Juninho; Marcos Rocha, Marcos, Welton Felipe e Júnior; Rafael Miranda, Márcio Araújo, Carlos Alberto e Fabiano (Júnior Carioca); Éder Luís e Diego Tardelli. Técnico: Emerson Leão

Cruzeiro - Fábio; Jancarlos (Elicarlos), Léo Fortunato, Gustavo e Gerson Magrão; Fabrício (Sorín), Marquinhos Paraná, Henrique e Wagner; Soares (Wellington Paulista) e Kléber. Técnico: Adilson Batista

Gols - Fabiano, aos 16, e Kléber (pênalti), aos 21 minutos do primeiro tempo

Árbitro - Leonardo Gaciba da Silva (Fifa-RS); Cartões amarelos - Diego Tardelli e Rafael Miranda (Atlético); Wagner, Gerson Magrão, Gustavo, Kléber, Jancarlos e Henrique (Cruzeiro)

Cartões vermelhos - Carlos Alberto e Welton Felipe (Atlético); Wellington Paulista (Cruzeiro)

Renda - R$ 945.846,00 - Público - 38.186 pagantes

Local - Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG)


por Sidney Barbosa da Silva - Página adicionada em 03 Maio 2009.