Fundado em 1° de maio de 1966, o Atlético Clube Juventus comemora apenas no dia 15 de agosto em homenagem ao primeiro presidente do clube, o padre Antônio Aneri, um dos fundadores do clube. E é justamente graças ao padre que o clube leva este nome.
Italiano de nascença e acreano por escolha, Antônio Aneri trouxe de sua terra natal sua paixão pela Juventus de Turim, equipe de grande tradição, que acabaria, no Acre, por se tornar o "Clube do Povo", e de apelido "Time dos Padres". No hall de fundadores, seis nomes figuram como idealizadores: professor José Elias Mansour Filho, Valter Félix de Souza, José Aníbal Tinôco, padre Antônio Aneri, Dona Iolanda Souza e Silva, além de Dinah Gadelha Dias.
As terras onde hoje hospedam a sede do Juventus foram doadas pela prelazia do Acre e Purus, Dom Giocondo Grotti, que é o patrono do clube e é em sua homenagem que o campo leva seu nome. Além disso o clube se firmou por possuir o melhor carnaval de clube de Rio Branco, com o tradicional baile do Vermelho e Preto.
Primeiro títuloO Clube do Povo, como é conhecido o Juventus, teve seu primeiro título estadual no mesmo ano de sua fundação, jogando com José Augusto, Pedro Louro, Carrion, Campos Pereira, Escurinho, Nemetala, Dezenove, João Carneiro, José Melo e Elias Mendes. A partida final foi com o Independência Futebol Clube, 2 a 2. Os jogos: 1 x 1 e 1 x 0 Vasco; 2 x 0 e 1 x 3 Rio Branco; 6 x 0 Atlético Acreano; 0 x 3 Andirá; 2 x 1 Grêmio Sampaio; e 2 x 2 Independência.
Cinco anos de Ouro (anos 1966 a 1971)Ficou até chato, de 1966 a 1971, o Juventus foi campeão de quase todos os torneios. Em 81 jogos ganhou 63, empatou treze e perdeu apenas quatro. Foi campeão da Cidade, do Torneio Início, duas vezes estadual, uma do Torneio Nilton Santos, uma Taça Ari Rodrigues (dados da Revista Placar de 01 de outubro de 1971).

Em 1970 a maioria de seus jogadores tinham entre 17 e 19 anos, Elias Mansur, presidente, tinha 29 anos. Seus jogadores, entre eles três irmãos seus, jogavam um futebol moderno, dirigidos pelos dois únicos técnicos formados no Estado do Acre: Válter Félix (foto ao lado) e José Aníbal Tinoco (cada um dirige o time um ano). É o melhor time, mas pelo conjunto que tem. Joga com um líbero atrás da linha de zagueiros e com três homens no meio de campo. Foi o único time do Acre a excursionar pelo exterior: fêz três jogos na Bolívia e no Peru. O Juventus não paga a nenhum de seus jogadores, mas sua diretoria não esquece a data de aniversário de cada um e comemora com festas na sua sede. (Revista Placar de 30 de outubro de 1970)
Primeiro campeão do profissionalismo acreano
A corrida dos tradicionais clubes na conquista do primeiro título profissional do Acre, em 1989, começou com o tradicional Torneio Início, em 25 de maio, e vencido pelo Juventus que bateu o Independência na decisão por penalidades (5x3). Mas o melhor estaria por vir; venceu o primeiro turno dando-lhe o direito de disputar o título em um triangular com Rio Branco e Atlético Acreano; esse triangular decisivo ficou conhecido como "turno da morte". Os confrontos Rio Branco 1 x 1 Atlético Acreano, e Juventus 4 x 1 Atlético Acreano. Com essa vantagem, o Juventus com um empate no jogo decisivo, o chamado de clássico Pai e Filho, contra o seu maior rival, o Rio Branco, levaria a Taça. E foi o que aconteceu em 5 de setembro de 1989 no empate por 0 a 0.
Pesquisas história e títulos de
Sidney Barbosa da Silva, tendo como fontes Fontes: Revista Placar, de 30 de outubro de 1970, e de 01 de outubro de 1971; Futebol Acreano em Revista - Edição Histórica (exemplar cedido gentilmente ao
Campeões do Futebol pelo presidente Antônio Aquino Lopes, em 2011) e Arquivo
www.campeoesdofutebol.com.br.
Pesquisas da letra do hino de
Carlos Santos, tendo como fonte
www.futebolnortista.com.br - Agradecimentos ao Deise Leite da Rádio Difusora Acreana - AC.
Página adicionada em 21 de janeiro de 2013 - atualizada em 18/Março/2021.