
Na Copa do Mundo de 1974, na Alemanha, o goleiro holandês
Jongbloed (foto), reinaugurou uma moda. Em vez de utilizar o número 1, resolveu estranhamente vestir a camisa de n° 8. E nem a derrota no jogo final contra a anfitriã Alemanha Ocidental desanimou o goleiro.
Quatro anos depois, na Copa da Argentina, Jongbloed voltou a usar a número 8. Mas dessa vez teve a companhia do goleiro argentino Ubaldo
Fillol, deixando atordoados muitos dos espectadores da decisão, que reuniu holandeses e argentinos.
Fillol também resolveu repetir a dose e vestiu a número 7 em 1982, seguindo a regra da seleção argentina que numerava seus jogadores por ordem alfabética. A estranha numeração, porém, não era uma completa inovação.
Na Copa do Mundo de 1958, o brasileiro
Gilmar dos Santos Neves vestiu a camisa de numero 3. Mas o primeiro goleiro campeão do mundo pelo Brasil não tinha a intenção de ser diferente.
A Confederação Brasileira de Desportos (antecessora da CBF), esqueceu-se de relacionar a numeração das camisas e o uruguaio Lorenzo Villizio, do Comitê organizador da FIFA, numerou os jogadores aleatoriamente.
Para sorte dos brasileiros, o predestinado Pelé - sempre ele - deu sorte e acabou ficando com a 10.